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Toda SUPERAÇÃO tem VESTÍGIO de MILAGRE

Foto do escritor: Jill MuricyJill Muricy

Muitas vezes as enfermidades vêm para nos mostrar que somos FORTES. Se elas não viessem, desconheceríamos tal FORÇA em nós. A SUPERAÇÃO não tem idade, pois SEMPRE é TEMPO para SUPERAR os obstáculos que encontramos no decorrer da VIDA.

Nielly no hospital se recuperando da delicada cirurgia/Foto: arquivo pessoal

Depois das nossas VIVÊNCIAS, nos tornamos pessoas ALTRUÍSTAS, MADURAS e SENSÍVEIS aos acontecimentos que nos cercam. Saber SUPERAR-SE é preciso para ALCANÇAR o PÓDIO, o ÊXITO, o PROGRESSO... Pois se não houver SUPERAÇÃO, não haverá SUCESSO.


E, na maioria das vezes, o SUCESSO é tão inesperado, que podemos chamá-lo de MILAGRE!


Na SAGRADA Colina, cercada por LINDAS árvores, clima fresco, BELAS paisagens, gente SIMPLES, uma cidade com IMENSA História cultural: Senhor do Bonfim, região norte da Bahia. Lá nasceu Nielly Carneiro, uma menina doce, de uma FAMÍLIA bem estruturada, que ainda na adolescência seria visitada por grandes enfermidades.


Nielly sempre morou com os avós paternos, seu Raulino e dona Marilene. Porém os pais biológicos sempre estiveram presentes na vida dela.


Ela teve uma infância normal como qualquer criança. Queria ser cantora; algumas vezes cantava nos bares e restaurantes da cidade, imitando a cantora Joelma. No Início da adolescência passou a sentir dores de cabeça, até então “normal” . Às vezes ia ao hospital, tomava soro, como de praxe. Com o passar do TEMPO, a dor ficava cada vez mais forte. Certo dia ela estava na escola e sentiu uma dor tão forte que ficou com a boca e o braço direito dormentes.


Iniciava-se uma grande batalha pela SAÚDE dela, porém ninguém imaginava a dimensão da enfermidade.

Em meados de 2015, com apenas 15 anos, Nielly estava no colégio. Após uma apresentação de um trabalho, iniciou uma prova de física sentindo uma dor de cabeça insuportável. Ao finalizar as questões, voltou pra casa com uma amiga.


Ao chegar na residência sua avó, ela já havia ligado para o Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) para pedir apenas uma orientação do que fazer com a neta. Mas os socorristas disseram que não podiam fazer nada. Enquanto isso dona Marlene colocou noz moscada em baixo da língua da neta, que ficou deitada para sua avó agilizar sua ida para o hospital.


Nesse MOMENTO o PAI da adolescente chegou em casa e a levou para o pronto socorro de moto. Ele estava desesperado com situação da filha. Chegando ao hospital a mãe de Nielly os aguardavam.


Por incrível que pareça, o plantonista desse dia era um Neurologista (coisa incomum na cidade). Assim ele pode tomas as decisões cabíveis para o diagnóstico. Nielly disse para o médico que a dor que sentia se parecia com enxaqueca, mas quando ela citou os adormecimentos, o profissional de SAÚDE mandou fazer uma tomografia e pediu o resultado com urgência para o mesmo dia, pois geralmente sairia quatro dias depois.


Após a realização do exame, no mesmo dia à tarde, Nielly voltou ao hospital para pegar o resultado, que deu uma alteração no cérebro, a qual o médico não sabia dizer o que era. Por isso ela precisou ficar internada. A jovem pensou que estivesse com câncer e saiu chorando para ir até sua casa buscar suas coisas para se internar.


Passou cinco dias internada no hospital da cidade natal, fez vários exames, enquanto esperava uma regularização de transferência para Salvador.

Nielly após a cirurgia/ Foto: arquivo pessoal

Chegando na capital do estado, Nielly fez mais outros exames, inclusive angiotomografia que é quase um pré-cirúrgico. Com este exame saberia o que de fato ela teria. Passou dois meses internada no hospital Teresa de Lisieux em Salvador. Os médicos neurologistas doutor Luiz Soeiro e Siegfried Kuehnitzsch levaram um mês para descobrir a doença e analisar como fazer a cirurgia.


Nielly foi diagnosticada com uma MAV- malformação arteriovenosa, quando uma veia do cérebro sofre um dobramento e não tem como o sangue ir para artéria principal, ou seja, a veia fica minando.


A cada 100 mil pessoas no Mundo, 18 nascem com a MAV no cérebro ou na coluna. O grau da doença é de 1 a 5; a de Nielly estava no grau 3. Com a cirurgia a moça tinha trinta por cento de chance de morrer e setenta por cento de ficar com sequelas. Era um procedimento de Alto risco.


E agora, o que se fazer num MOMENTO tão delicado? A FAMÍLIA optou pela execução procedimento, mesmo com todos os riscos, pois tinha FÉ na RECUPERAÇÃO da estudante.


Para a realização da cirurgia foi preciso abrir todo o crânio do lado esquerdo. O processo durou oito horas, na responsabilidade dos Neurologistas Soeiro e Siegfried. Ao sair da sala cirúrgica, Nielly foi direto para UTI e lá permaneceu por 14 longos dias. Sob o efeito da anestesia, ela tentou arrancar os aparelhos que estavam no próprio corpo, mas a jovem GUERREIRA não lembra desse episódio.


Nielly acordou da cirurgia sem saber de nada, como um lado do rosto paralisado. Não falava. Não tinha memória. Não andava. A avó ensinou um código: Sim eram duas piscadas de olhos, não uma piscada e, assim, se comunicava. A jovem chorava na UTI. Mesmo debilitada, no segundo dia após a cirurgia, ela respirava sem ajuda de aparelho, caso que chamou atenção da junta médica.


No dia seguinte, o médico chamou a FAMÍLIA Carneiro, comunicando que a cirurgia tinha sido um SUCESSO, apesar da paciente ter tomado duas bolsas de sangue. Teria que ficar internada por mais 40 dias e poderia contrair meningite, infecção hospitalar e úlcera. Porém nenhum desses males visitou à moça.


Com os olhos inchados, começou a falar bem pouquinho ao ver um vídeo de si mesma cantando. Chorava para beber água, mas não beber líquido. Após 18 dias do procedimento cirúrgico, Nielly levantou a perna, o que mostrava que a evolução da garota estava rápida, para surpresa de todos os médicos.


Ao sair da UTI, foi para o quarto pós operatório e ficou no apartamento até receber alta e voltar pra casa no interior do estado. Durante o percurso para o seu LAR, Nielly mexeu a mão, para SURPRESA de todos. O enfermeiro dentro da ambulância começou a chorar de EMOÇÃO, viu grande ACONTECIMENTO na VIDA daquela garota.


Coisas IMAGINÁVEIS iriam ACONTECER, porém não se ESPERAVA por isso...


Já em casa, Nielly falava por gestos e engatinhava como criança, se alimentava por sonda, e não conseguia defecar. Dias depois nasceram dois furúnculos um em cada lado da vagina. Com a medicação, aos poucos a realidade foi mudando progressivamente.


Com ajuda de fonoaudiólogo, BELA cantora reaprendeu a falar e recuperou os movimentos do corpo após várias sessões de fisioterapias.

Na formatura do Ensino Médio em 2017 com os avós, Marilene e Raulino. Dois anos após a cirurgia/Foto: arquivo pessoal

A VIDA da jovem bonfinense MUDOU completamente, o que era enfermidade se transformou em VITALIDADE.


No mesmo ano da cirurgia, Nielly voltou para escola, mas não se sentiu segura para continuar com os estudos. No ano seguinte voltou com TUDO. Terminou o Ensino Médio. Iniciou um curso técnico em enfermagem, no futuro pretende ser médica Neurologista para ajudar as pessoas que têm o mesmo problema que ela teve.

VENCEDORA usando A Marca dos VENCEDORES, Meu nome é SUPERAÇÃO/Foto: Jill Muricy

Dona de uma voz INCRÍVEL, é cantora e compositora. Nielly ENCANTA a todos com sua própria VIDA. Tem CERTEZA que Deus a deu uma segunda chance para VIVER. Hoje sem nenhuma sequela da doença VIVE IMENSAMENTE FELIZ. Porque afinal de contas, o MILAGRE da SUPERAÇÃO já MARCOU sua EXISTÊNCIA.








































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